É hora das quartas de final: torneio olímpico masculino chega à fase decisiva

Brasil terá a equipe dos Estados Unidos pela frente

Imagem da vitória do Brasil contra o Egito (Foto: Alexandre Loureiro, Comitê Olímpico Brasileiro)

Depois das últimas partidas da fase preliminar, foram definidos os confrontos das quartas de final. O Brasil, terceiro colocado na chave, joga contra os Estados Unidos, que se classificaram em primeiro no grupo C. Após vencer o Egito por 3 sets a 0, com parciais de 25/11, 25/12 e 25/16, confirmando seu favoritismo, o time brasileiro terá pela frente um time sempre difícil de ser enfrentando, dada a grande aplicação tática com que costuma se apresentar. Além do que, os estadunidenses contam com jogadores experientes, como o oposto Anderson e o levantador Christenson, que estão entre os melhores do mundo em suas respectivas posições. Desacreditado, o Brasil terá que provar que é capaz de superar uma equipe competitiva, já que perdeu os dois jogos que disputou contra sextetos de alto nível: contra a Itália, a derrota foi por 3 a 1, e diante da Polônia, o revés foi por 3 a 2, conquistando um ponto que foi fundamental para a classificação brasileira como uma das duas melhores terceiras colocadas.

Para vencer os Estados Unidos, o Brasil terá que repetir a mesma atuação que teve contra o Egito, oportunidade em que sacou bem e viu o levantador Bruno fazer uma boa distribuição, com levantamentos mais precisos. Diante de uma equipe regular, como a estadunidense, também é importante errar pouco. Considerando o atual momento, os Estados Unidos são os favoritos, mas o confronto envolve rivalidade e tradição, pois trata-se do embate entre duas seleções que são tricampeãs olímpicas. Lembrando que o jogo será no dia 05/08, segunda, às 16 horas.

Nas outras partidas, jogam Itália x Japão, Eslovênia x Polônia e França x Alemanha. Confrontos equilibrados, que envolvem, por exemplo, a atual campeã mundial, Itália, diante dos vice campeões da Liga das Nações (VNL), os japoneses, ou a atual campeã olímpica e da VNL, a França, contra a surprendente, mas também competente Alemanha, que conta com o oposto Grozer, quarto maior pontuador da Olimpíada até aqui, com 56 pontos.

Difícil fazer previsões, mas aposto em Itália, Polônia e França para as semifinais. Quanto ao jogo do Brasil... como escrevi acima, favoritismo dos Estados Unidos, mas o peso da camisa brasileira costuma se fazer sentir em momentos importantes, ainda que, sozinho, ela não ganhe jogo.