Vôlei feminino na Olimpíada: China e Itália confirmam favoritismo e vencem seus jogos

Asiáticas e europeias se se igualam às brasileiras em número de vitórias

Foto: FIVB

A China bateu a França por 3 a 0, com parciais de 25/18, 25/16 e 25/19, mantendo a invencibilidade na competição e alcançando cinco pontos. Contando com uma boa distribuição da levantadora Diao, que garantiu homogeneidade quando o assunto foi pontuação (Li marcou 14 pontos, Wang Y.Y. 13 e Zhu, 12), o time chinês fez valer sua superioridade técnica, marcou 12 pontos de bloqueio, contra 06 da França, e, agora, aguarda a Sérvia, adversária do próximo domingo.

Conservador, o treinador Cai Bin não usou o jogo para dar ritmo às reservas. Apenas Zhang C.N. entrou para sacar, e só em duas oportunidades. As duas ponteiras titulares, Li e Zhu, foram eficientes e lideraram o time; Zhu mostrou lucidez, alcance no ataque e paciência, não enfrentando o bloqueio. Li demonstrou a regularidade de sempre.

As francesas demonstraram bom desempenho no ataque, que é potente, mas não têm um repertório rico de jogadas, o que, talvez, tenha facilitado a atuação do bloqueio chinês, bem superior, como já registrei aqui.

Na partida anterior, a Itália, equipe que tem as duas melhores opostas da atualidade, Egonu e Antropova, viu justamente esta marcar 33 pontos e conduzir o time à vitória sobre a Holanda, também por 3 a 0, com 29/27, 25/18 e 25/19. O time laranja é bem treinado pelo alemão Felix Koslowski, tem jogadoras interessantes, como a ponteira Nika Daalderop, mas não conseguiu fazer frente à atual campeã da Liga das Nações, que decidirá o primeiro lugar do grupo em partida contra a Turquia.