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Olimpíada/Vôlei masculino: Brasil perde para os Estados Unidos nas quartas

  • lopespo33
  • 5 de ago. de 2024
  • 2 min de leitura

Polônia, Estados Unidos, França e Itália são os semifinalistas do torneio



Brasil foi eliminado nas quartas de final após vencer apenas uma vez no torneio (Foto: FIVB)


O resultado do jogo entre Brasil e Estados Unidos foi o esperado, pelo menos por mim: vitória estadunidense por 3 a 1, com parciais de 26/24, 28/30, 25/19 e 25/19. Prevaleceu o time de melhor campanha, já que os Estados Unidos venceram todos os seus jogos na fase preliminar, algo que não aconteceu com o Brasil, que só teve um triunfo, contra o Egito. A seleção estadunidense foi melhor no ataque (66 a 56), no bloqueio (8 a 7) e no saque (4 a 3). Ambas as equipes cederam 26 pontos em erros.


O Brasil até conseguiu equilibrar o jogo no primeiro e no segundo sets, mas acabou vencendo somente a segunda parcial, a de placar mais alto do confronto. O levantador Christenson distribuiu bem as jogadas, sobretudo nos momentos decisivos, razão pela qual Anderson, Defalco, Holt e Russell anotaram, respectivamente, 20, 16, 13 e 11 pontos. Pelo Brasil, Alan, Lucarelli e Flávio marcaram 16, 15 e 11 pontos. Cachopa acabou substituindo Bruno ao longo do confronto, mas não fez grande diferença no andamento da disputa.


Agora, inicia-se um novo ciclo olímpico para o Brasil, que precisa renovar-se, investir na base, na formação de atletas e garantir que os melhores componham os grupos que disputarão as próximas competições. É necessário que o esporte nacional seja prioridade, assim como a saúde, a educação e a ciência/tecnologia. Essas quatro áreas da vida em sociedade exigem políticas públicas compatíveis com o tamanho do Brasil, algo que ainda não aconteceu por aqui. Escolas, universidades e centros de treinamento, se bem estruturados, deveriam possibilitar que todos praticassem esportes/exercícios físicos. Desse contingente, sairiam os atletas de alto nível. Só que esse panorama ainda não é realidade.


Enquanto isso, cabe aos responsáveis brasileiros pela modalidade aproveitar a estrutura (os clubes formadores são um exemplo dela), o material humano (a população brasileira é gigantesca e há muita gente disposta a jogar vôlei) e a experiência que temos para fortalecer o futuro do vôlei, tanto masculino quanto feminino. Aguardemos e veremos se isso acontecerá.


Depois da frustração e para não deixar de registrar o outro resultado das quartas de final, lembro que a França, atual campeã olímpica, e dona da casa, bateu a Alemanha em um ótimo jogo, e, de virada, fez 3 a 2, com parciais de 18/25, 26/28, 25/20, 25/21 e 15/13. Os dois maiores pontuadores da partida foram o francês Ngapeth e o alemão Grozer, com 21 e 22 pontos, respectivamente.


Agora, Polônia x Estados Unidos e França x Itália disputarão as semifinais. Quem vence?


 
 
 

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